21jun2013
14ago2010
Novo

No tempo do mundo, estive presente aqui.
No tempo de agora, outrora se foi o tempo que estive a pensar.
Se falo algo, é porque algo é para ser dito.
Se o silêncio é presente, presencie o antônimo das palavras.
Porque palavras podem ser só palavras.
Ou não. [...]
Está nascendo um novo líder todos os dias, dentro de cada um de nós.
É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos
(Paulinho Moska)
17abr2010
Espelho
06mar2010
Sonhos
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos.
25fev2010
Consideração
O ato de se ter consideração por alguém significa que você reconhece no outro a virtude, o esforço, a dedicação e mesmo que não tenha retorno da mesma forma, entende que é importante deixar claro que compreende isso na pessoa.
É interessante perceber que por mais desgastados que estejam alguns valores hoje em dia, o que talvez tenha maior espaço na mente das pessoas é distinguir quem se considera e quem lhe considera.
É como se você pudesse elencar àqueles com quem pode contar e que podem contar com você em uma relação de total reciprocidade. Porque considerar tem a ver com confiança, com apoio e com segurança.
A confiança em saber que a pessoa não lhe julga, mas enxerga você como um ser humano.
O apoio para as circunstâncias que você vive porque entende que as conquistas e as vicissitudes acontecem e sempre precisam de alguma palavra amiga para lhe parabenizar ou dar uma "força".
A segurança de poder errar e mesmo assim saber que a pessoa estará lá para lhe ajudar a enxergar o erro e também para abrir o caminho com você para a mudança.
Consideração é isso, é reconhecer.
No mundo dos negócios, a consideração é um tesouro.
Não é todo mundo que tem consideração pelos outros, porque não é apenas uma questão de valores pessoais, pois é um mundo muito competitivo.
Cruzar a linha é muito fácil, em especial quando não há vantagens ou ganhos em retorno. É nesta hora que você percebe e entende quem tem consideração.
Respeitar o ser que você é e que apesar de você estar em um ambiente profissional, saber enxergar que você é uma pessoa, merece toda a sua consideração.
Então, a consideração é demonstrada nas atitudes.
A atitude de entender, de contextualizar, de ouvir, de falar, de avaliar, de investigar e de perceber que as pessoas estão juntas nas ações; isto é consideração.
Nunca se esqueça que você também tem de fazer a sua parte.
Muito fácil esperar dos outros, mas na verdade o que importa é você ter consideração pelos outros, assim o caminho da reciprocidade se abre a sua frente.
Mesmo nas situações mais adversas, nunca deixe de considerar os outros. Pense nos outros, como se fosse você. Assim você consegue entender e medir o que você fizer.
Os seus valores como pessoa devem sempre falar mais alto. Nunca o contrário.
Recear isto é bobagem. Ninguém vai muito longe agindo sem consideração, porque não vem de dentro.
Mas o melhor a saber é que algumas decisões são tão importantes no processo de crescimento que podem significar sofrer ou crescer.
Saiba que os caminhos de grande sucesso são àqueles que valem pelas pessoas.
Decida fazer valer o seu. Saiba considerar.
Por Sílvia Somenzi
09nov2009
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
Me encantar com um livro, que fale sobre vaidade
Quando mentir for preciso, poder falar a verdade...
Passamos por momentos em nossa vida que ficamos a pensar no que fazer e como fazer. Esquecemos muitas vezes que podemos muito mais, se acreditarmos fielmente naquilo que queremos. Somos nossos sonhos, somos realidade, hoje e agora, mas não deixando de olhar para frente, encantando-se com cada momento de nossa vida, sendo besteira ou não, ela é nossa vida. A nossa verdade só a gente que sabe, e cabe a nós mesmos o incrível prazer do certo e errado, do medo e dá confiança, das tristezas e felicidades, do choro e das alegrias, porque o mundo é muito mais do que fronteiras, o tempo é muito mais do que segundo, horas ou minutos, e a felicidade é estar bem consigo mesmo, refletindo e compatilhando isso em todos os atos de sua existência. [...]
Quero, um dia, dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, que eu sempre dei o melhor de mim e que valeu a pena.
19set2009
As verdades sobre um aniversário

"A vida é composta de prazeres pequenos. A felicidade é composta desses pequenos sucessos. O grande vêm muito raramente. E se você não colecionar todos estes pequenos sucessos, o grande realmente não significará qualquer coisa." (Norman Lear)
P.S: só para constar, meu aniversário é no dia 31 de Janeiro.
18ago2009
Esperança
Indique-me o caminho certo, se é certo que somos reflexos de um mundo incerto.
Transmita a ideia, fique mais perto do que te encanta, não deixe que o medo termine com a dança
E diga sempre a si mesmo:
Eu quero viver na esperança dos sonhos que sempre estarão dentro de mim.
10ago2009
O CD vai ficar mais barato: e daí?
Fonte: Instante PosteriorChega com certo atraso, para dizer o mínimo, a aprovação esta semana da proposta de emenda constitucional que reivindica a redução de taxas incidentes sobre a fabricação e comercialização de CDs, DVDs e afins. A notícia é positiva, tanto para quem produz quanto para quem consome música no Brasil, muito embora pairem dúvidas a respeito de sua verdadeira eficácia.
Se o engajamento de representantes da classe artística, que se deram ao trabalho de comparecer à votação em Brasília na última quarta-feira, deve ser interpretado como esforço para estancar a sangria desatada que assola o mercado fonográfico, me parece que a providência soa como oferecer uma aspirina a alguém que foi ferido à bala.
Eu explico: segundo cálculo de especialistas, na prática, entre isenções e insumos aplicados aos impostos vigentes, o preço final dos produtos poderia cair entre 5% e 10% apenas. A vantagem mais expressiva estaria, portanto, reservada às gravadoras, que teriam um desconto considerável em seus encargos, se aplicado à escala de milhões de unidades.
A “economia”, ao menos em tese, seria investida em maiores tiragens, capazes de diminuir os custos de fabricação, bem como no aumento da receita destinada à contratação e à divulgação de novos talentos. Há, no entanto, alguns incrédulos escolados que cogitam a possibilidade de, num futuro próximo, surgirem justificativas para que o benefício não seja repassado ao consumidor, nem aos artistas, e isto não seria nenhuma novidade.
Frente a este cenário, não vejo tantas razões para comemorar, exceto, talvez, pelo fato de que a emenda, se aprovada, poderá incentivar a disseminação dos pequenos selos regionais, aqueles que são os maiores afetados pela carga dos impostos. Os defensores do projeto alegam, e com razão, que a imunidade tributária – atualmente aplicada aos livros – deveria, também, se estender aos formatos musicais, visto que não há porque não considerá-los como pertencentes à uma mesma categoria.
Mais difícil do que conquistar a preterida equiparidade será me convencer de como um disco que hoje é vendido por R$ 33.00, e, depois da lei, por R$ 30.00, resultará num reaquecimento do mercado e, por consequência, em duro golpe na pirataria. Sinceramente não consigo enxergar como os novos parâmetros acirrariam a competição com arquivos baixados de graça na internet ou CDs adquiridos por R$ 5,00 nas banquinhas do camelô.
Claro que qualquer medida nesta direção será sempre bem-vinda, mas o que esse povo parece não querer ou conseguir entender é que pouco resta ainda a ser recuperado. Uma parcela significativa dos consumidores, por motivos ideológicos ou orçamentários, migrou, e não parece estar disposta a voltar atrás, para este outro modelo de troca, que não admite intermediários entre fãs e artistas.
Reconheço, por sentir na pele, que existe aí um grave prejuízo no que se refere a direitos autorais, mas de nada adianta continuar se enganando com paliativos. Mais eficiente do que esta derradeira tentativa de salvar o formato físico de sua morte anunciada (algo que só faria sentido 10 anos atrás) seria empreender tempo e dinheiro no estudo e no desenvolvimento de mecanismos mais transparentes, e portanto mais afeitos à esta época, de remuneração para quem produz e distribui música.
Exemplos criativos não param de surgir: há bandas que têm a gravação de seus discos financiada pela soma de pequenas contribuições dos fãs, ou empresas que subsidiam, em troca de propaganda, o download de faixas. A partir de soluções como estas conclui-se que o “fim do mundo” alardeado pelas gravadoras é tão somente o virar de uma página. Os recursos continuarão existindo, só mudaram de mãos. Das deles para as nossas.