Ser capitão desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
Me encantar com um livro, que fale sobre vaidade
Quando mentir for preciso, poder falar a verdade...

Passamos por momentos em nossa vida que ficamos a pensar no que fazer e como fazer. Esquecemos muitas vezes que podemos muito mais, se acreditarmos fielmente naquilo que queremos. Somos nossos sonhos, somos realidade, hoje e agora, mas não deixando de olhar para frente, encantando-se com cada momento de nossa vida, sendo besteira ou não, ela é nossa vida. A nossa verdade só a gente que sabe, e cabe a nós mesmos o incrível prazer do certo e errado, do medo e dá confiança, das tristezas e felicidades, do choro e das alegrias, porque o mundo é muito mais do que fronteiras, o tempo é muito mais do que segundo, horas ou minutos, e a felicidade é estar bem consigo mesmo, refletindo e compatilhando isso em todos os atos de sua existência. [...]

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Quero, um dia, dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, que eu sempre dei o melhor de mim e que valeu a pena.


As verdades sobre um aniversário

Estive pensando muito sobre o porquê de fazer isso. Sim, eu forjei minha data de nascimento num site de relacionamentos, onde lá encontro muitos "amigos". Nesse site há uma função onde se avisa ao usuário quem está de aniversário no dia ou nos dias próximos. Feito isso, chegando no dia escolhido, começam a aparecer recados e mais recados desejando-me feliz aniversário. Você leitor pensa: grande sacanagem com todas essas pessoas, certo? Sim e não. Desculpem-me os conhecidos de pouco tempo que não sabiam de certo a data correta, porém a minha grande intenção não foi a de brincar com as datas e sim de mera curiosidade das reações das pessoas quanto ao acontecido falso. Percebi que existem basicamente três tipos de pessoas e reações quanto a isso: as pessoas que conheço a pouco tempo ou que tenho pouca intimidade que acabaram entrando na brincadeira, as pessoas que apenas lembraram do aniversário pelo lembrete no site e aqueles amigos e parentes que lembraram ou não, do data correta. Recebi recados de todos tipos: dos mais afetuosos e intensos até os mais corriqueiros como Parabéns!. E não duvidem, foi o que mais apareceu. Não estou aqui para julgar nem condenar ninguém, pois nem tenho direito. Contudo fica a reflexão de que por mais que saibamos ou não o aniversário de alguém, o que se vale mesmo é a intenção do parabéns e dos abraços que recebi, mesmo entendendo que as efemeridades do mundo de hoje fazem-nos passar por situações do tipo que por praticidade vamos deixando mensagens para alguém, que no dia-a-dia se passa despercebido por nós. Não guardo nenhum tipo de sentimento quanto a isso, e termino aqui pedindo desculpas as pessoas que ficaram chateadas de alguma forma e agradecendo todos que lembraram da data correta do meu aniversário e também daqueles que não lembraram mas mesmo assim desejaram votos sinceros e carinhosos.

"A vida é composta de prazeres pequenos. A felicidade é composta desses pequenos sucessos. O grande vêm muito raramente. E se você não colecionar todos estes pequenos sucessos, o grande realmente não significará qualquer coisa." (Norman Lear)


P.S: só para constar, meu aniversário é no dia 31 de Janeiro.

Esperança

Além daqui estão meus sonhos, na imensidão de um mundo que encontra na simples emoção de viver o bem querer da vida.
Indique-me o caminho certo, se é certo que somos reflexos de um mundo incerto.
Transmita a ideia, fique mais perto do que te encanta, não deixe que o medo termine com a dança
E diga sempre a si mesmo:
Eu quero viver na esperança dos sonhos que sempre estarão dentro de mim.

O CD vai ficar mais barato: e daí?

Li esse post no blog do Bruno Medina, e achei um grande complemento ao vídeo Bandas Independentes.

Chega com certo atraso, para dizer o mínimo, a aprovação esta semana da proposta de emenda constitucional que reivindica a redução de taxas incidentes sobre a fabricação e comercialização de CDs, DVDs e afins. A notícia é positiva, tanto para quem produz quanto para quem consome música no Brasil, muito embora pairem dúvidas a respeito de sua verdadeira eficácia.

Se o engajamento de representantes da classe artística, que se deram ao trabalho de comparecer à votação em Brasília na última quarta-feira, deve ser interpretado como esforço para estancar a sangria desatada que assola o mercado fonográfico, me parece que a providência soa como oferecer uma aspirina a alguém que foi ferido à bala.

Eu explico: segundo cálculo de especialistas, na prática, entre isenções e insumos aplicados aos impostos vigentes, o preço final dos produtos poderia cair entre 5% e 10% apenas. A vantagem mais expressiva estaria, portanto, reservada às gravadoras, que teriam um desconto considerável em seus encargos, se aplicado à escala de milhões de unidades.

A “economia”, ao menos em tese, seria investida em maiores tiragens, capazes de diminuir os custos de fabricação, bem como no aumento da receita destinada à contratação e à divulgação de novos talentos. Há, no entanto, alguns incrédulos escolados que cogitam a possibilidade de, num futuro próximo, surgirem justificativas para que o benefício não seja repassado ao consumidor, nem aos artistas, e isto não seria nenhuma novidade.

Frente a este cenário, não vejo tantas razões para comemorar, exceto, talvez, pelo fato de que a emenda, se aprovada, poderá incentivar a disseminação dos pequenos selos regionais, aqueles que são os maiores afetados pela carga dos impostos. Os defensores do projeto alegam, e com razão, que a imunidade tributária – atualmente aplicada aos livros – deveria, também, se estender aos formatos musicais, visto que não há porque não considerá-los como pertencentes à uma mesma categoria.

Mais difícil do que conquistar a preterida equiparidade será me convencer de como um disco que hoje é vendido por R$ 33.00, e, depois da lei, por R$ 30.00, resultará num reaquecimento do mercado e, por consequência, em duro golpe na pirataria. Sinceramente não consigo enxergar como os novos parâmetros acirrariam a competição com arquivos baixados de graça na internet ou CDs adquiridos por R$ 5,00 nas banquinhas do camelô.

Claro que qualquer medida nesta direção será sempre bem-vinda, mas o que esse povo parece não querer ou conseguir entender é que pouco resta ainda a ser recuperado. Uma parcela significativa dos consumidores, por motivos ideológicos ou orçamentários, migrou, e não parece estar disposta a voltar atrás, para este outro modelo de troca, que não admite intermediários entre fãs e artistas.

Reconheço, por sentir na pele, que existe aí um grave prejuízo no que se refere a direitos autorais, mas de nada adianta continuar se enganando com paliativos. Mais eficiente do que esta derradeira tentativa de salvar o formato físico de sua morte anunciada (algo que só faria sentido 10 anos atrás) seria empreender tempo e dinheiro no estudo e no desenvolvimento de mecanismos mais transparentes, e portanto mais afeitos à esta época, de remuneração para quem produz e distribui música.

Exemplos criativos não param de surgir: há bandas que têm a gravação de seus discos financiada pela soma de pequenas contribuições dos fãs, ou empresas que subsidiam, em troca de propaganda, o download de faixas. A partir de soluções como estas conclui-se que o “fim do mundo” alardeado pelas gravadoras é tão somente o virar de uma página. Os recursos continuarão existindo, só mudaram de mãos. Das deles para as nossas.

Fonte: Instante Posterior

Documentário - Bandas Independentes

Saia da Janela

Olhar o mundo pela janela é fácil...
Fácil...

É fácil de se ver
É fácil interpretar
É fácil de se ter
É fácil desprezar

É fácil de sorrir
É fácil de sonhar
É fácil de sentir
É fácil de chorar

É fácil de correr
É fácil analisar
É fácil de morrer
É fácil de culpar

É fácil de mentir
É fácil abdicar
É fácil discutir
É fácil de negar

Não seja só mais um
E saia voando
Veja de outro ângulo
Tente participar
Saia da Janela
Venha se juntar
O mundo te espera
Ajude-o a rodar
Ajude-o a girar

Olhar o mundo pela janela é fácil... Fácil...

É fácil advertir
É fácil abjurar
É fácil abolir
e também renunciar

É fácil se abster
É fácil se calar
É fácil se esquecer
É fácil abandonar

É fácil traduzir
É fácil torturar
É fácil aluir
É fácil de pisar

É fácil de trair
É fácil de evitar
É fácil se eximir
e de se justificar

Não seja só mais um
E saia voando
Veja de outro ângulo
Tente participar
Saia da janela
Venha se juntar
O mundo te espera
Ajude-o a girar
Ajude-o a rodar

Ame, sonhe, beije, abrace,
mate a fome, dê o trabalho,
Reze, cante, sirva, salve
Cuide, doe, busque a evolução...
Abra seu coração...

http://www.myspace.com/lendaqi

Pés na água, violão na mão e coração na voz



Madrugada do dia 24 de fevereiro de 2009. Beira da praia, pés na água, violão na mão, coração na voz. Uma história escrita por três letras e algumas canções.
"Quero honras e promessas
Lembranças e histórias...
Somos pássaro novo
Longe do ninho
Eu sei! Eu sei!..."

Pensamentos esparsos, o medo do desconhecido, palavras ao vento.
"Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?"

O nada e o tudo na nossa frente, o tempo passando, a escuridão.
"Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...
Tão Jovens! Tão Jovens!..."


Mas nunca se esqueça dos pés na água, do violão na mão e do coração na voz.

"E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você..."

Nossos ouvidos independentes




Nos últimos anos o cenário musical mundial vem mudando gradativamente. O crescimento da música independente, o advento da Internet e a globalização do MP3 fez com que as grandes gravadoras corressem atrás do prejuízo. Estamos no meio de uma batalha entre o poderio dos grandes e o empenho das bandas independentes.
A música independente vem crescendo dado ao fato do acesso à tecnologia. Não é difícil apaixonados pela música terem seu próprio estúdio em casa, com editores e mixadores de áudio instalados em seus computadores. Percebe-se também o crescimento das pequenas gravadoras, que são mais acessíveis aos músicos e que caminham paralelamente a essa liberdade musical.
Outro ponto fundamental foi a globalização do MP3. Hoje qualquer pessoa pode baixar, ouvir e conhecer bandas de qualquer canto do planeta. Mas há conflitos jurídicos nisso. Existe a proteção às grandes gravadoras disfarçadas na lei que diz que é ilegal obter uma obra musical sem pagar pelos direitos dela. É nessa parte que a música independente se diferencia. Muitas bandas disponibilizam suas músicas na Internet. Álbuns na íntegra, totalmente sem custo para o download, visando apenas o reconhecimento da cultura musical.
Por esses motivos, ser independente musicalmente se tornou mais comum. Bandas de várias vertentes buscam uma maior qualidade em seu trabalho, sendo originais e diferenciadas de muitas bandas ditas "pop", e que são, na verdade, mola propulsora das grandes gravadoras. Por tudo isso, a música se difere e se cultua e nossos ouvidos agradecem.


Fonte: Guilherme Moraes (eu), redação escolar do Ensino Médio.